Preste atenção em seus hábitos para diferenciar manias, tiques e TOC


Programa Bem Estar convidou: Psiquiatra Ana Gabriela Hounie e pediatra Ana Escobar

Veja cinco dicas úteis para detectar e tratar problemas psiquiátricos.

Bater três vezes na madeira, entrar com o pé direito, não passar embaixo de escada ou ter medo de quebrar um espelho são superstições manifestadas por muita gente.

Mas, quando essas atitudes viram hábitos, tiques ou TOC (transtorno obsessivo-compulsivo), começa o problema.
 
Pode ser uma mania de limpeza, de piscar, roer as unhas, fazer barulhos com a boca, manter os objetos simétricos ou verificar várias vezes se a porta está fechada. Para falar sobre a detecção e o tratamento desses distúrbios, a psiquiatra Ana Gabriela Hounie e a pediatra Ana Escobar estiveram presentes no Bem Estar desta terça-feira (4).

As donas de casa reclamam muito desses hábitos que parecem compulsão, principalmente os relacionados à limpeza e à arrumação doméstica. Mas um ato só se torna doença se o que motiva o indivíduo é uma obsessão ou um pensamento muito forte.

Segundo os médicos, deve-se evitar falar diretamente para uma pessoa que ela tem tique. Algumas podem se ofender ou se irritar com esse tipo de comentário.

Por isso, é sempre bom procurar a família do paciente, que tem mais condições de dar apoio e, certamente, já percebeu o problema. Além disso, o tique é um problema com um fator genético envolvido.

Alterações emocionais, como nervosismo, estresse, cansaço ou falta de sono, podem piorar transtornos psiquiátricos. Isso porque a instabilidade aumenta a adrenalina descarregada no corpo, o que pode provocar uma crise de tiques.

Alimentos estimulantes, como café, chá verde ou preto, chocolate e guaraná em pó, podem estimular o efeito da dopamina no cérebro. Com isso, a pessoa fica mais tensa e acelerada, o que faz com que também haja um descontrole dos tiques.

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