Dica de filme: Race to Nowhere (Corrida para Lugar Nenhum, 2009)




O filme relata histórias de crianças e adolescentes americanos que foram pressionados ao limite, de educadores preocupados com o desenvolvimentos de alunos e de pais que tentam proporcionar sempre o melhor aos seus filhos. Além disso, o documentário aponta o silêncio epidêmico das escolas dos Estados Unidos, onde a cola se tornou uma prática comum entre os estudantes, doenças relacionadas ao stress e à depressão se fazem presentes e há o encaminhamento de jovens despreparados e desmotivados às universidades. O filme faz uma crítica à cultura da competitividade e da alta performance vigente na educação dos Estados Unidos. 




Vale a pena assistir!

Dica de filme: Um Sonho Possível (The Blind Side, 2009)



O filme conta a história real do astro do futebol americano Michael Oher. O jogador só ganha a chance de mostrar seu talento em campo com a ajuda da família Tuohy, que o adota. Oher cresceu na periferia da cidade de Memphis e nunca conseguiu frequentar uma escola com regularidade. Mas sua vontade de entrar na faculdade para jogar futebol americano no time da universidade foi maior do que qualquer obstáculo. A evolução do jovem nos estudos e no esporte também vale como troféu para a família que o acolheu.



Vale a Pena assistir!

Dica de filme: Educação (An Education, 2009)



Jenny Carey tem 16 anos e vive com a família no subúrbio londrino em 1961. Inteligente e bela, sofre com o tédio de seus dias de adolescente e aguarda impacientemente a chegada da vida adulta. Seus pais alimentam o sonho de que ela vá estudar em Oxford, mas a moça se vê atraída por um outro tipo de vida. Quando conhece David, homem cosmopolita de trinta e poucos anos, vê um mundo novo se abrir diante de si. Ele a leva a concertos de música clássica, a leilões de arte, e a faz descobrir o glamour da noite, deixando-a em um dilema entre a educação formal e o aprendizado da vida.


Vale a pena assistir!

SBP solicita proibição de funks considerados nocivos à infância

A SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria) protocolou nesta quarta-feira, 7 de fevereiro, uma representação junto ao Ministério Público da Infância e Juventude do Rio de Janeiro. A motivação da ação são as músicas "Surubinha de Leve", de MC Diguinho, e "Oh Novinha", de MC Don Juan. O objetivo é censurar as músicas como forma de regular o acesso de crianças e adolescentes ao seu conteúdo.

Em nota oficial, a SBP afirma que tais produções são nocivas ao desenvolvimento de crianças e adolescentes. A iniciativa integra um plano de ação da entidade, que regularmente vem cobrando do Ministério Público medidas contra a veiculação de canções e outros produtos culturais com conteúdo inadequado.
Esta semana, a representação foi encaminhada para a Procuradoria Geral da República, solicitando "providências para interromper a reprodução imediata das músicas". No texto de defesa da SBP, a instituição defende que as referidas produções "promovem o estupro, a violência e outros crimes, bem como incitam o desrespeito às mulheres, podendo ser elementos prejudiciais na formação de crianças e adolescentes".
REPRESENTAÇÃO – A SBP levou, nesta semana, uma representação à Procuradoria Geral da República (PGR) pedindo que o órgão "tome providências para interromper a reprodução imediata" das músicas "Só surubinha de leve", de MC Diguinho, e "Oh novinha", de MC Don Juan. Em nota, a entidade fala em músicas "cujo conteúdo promove o estupro, a violência e outros crimes, bem como incitam o desrespeito às mulheres, podendo ser elementos prejudiciais na formação de crianças e adolescentes". http://bit.ly/2BM0ftJ

"A prevenção contra a apologia ao estupro, contra o estímulo ao consumo precoce de álcool e drogas e contra a banalização do corpo e das relações sexuais são foco de uma representação que a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) junto ao Ministério Público Federal e Ministério Público da Infância e Juventude do Estado do Rio de Janeiro. A entidade está preocupada com a exposição de crianças e adolescentes a produtos culturais (canções, clipes, games, filmes, seriados, etc.), cujo conteúdo pode fragilizar ainda mais o processo de formação e desenvolvimento dessa população"

Na página da instituição, mães, pais e usuários têm se manifestado em relação à medida. Por meio dos comentários deixados nos posts de divulgação da ação, percebe-se que a maioria se mostra favorável. "Parabéns pela iniciativa. As crianças merecem produtos culturais que respeitem o seu desenvolvimento físico, psíquico e emocional", disse um usuário. "A proteção da infância é dever de toda a sociedade. Parabéns pela iniciativa!", defendeu outro.
Em janeiro deste ano, as plataformas de música e audiovisual Spotify, Deezer e YouTube retiraram do ar a música “Só Surubinha de Leve”, sob acusações de apologia ao estupro. A estudante paraibana Yasmin Formiga, de 20 anos, foi quem iniciou os protestos contra a música nas redes sociais. “Sua música ajuda para que as raízes da cultura do estupro se estendam. Sua música aumenta a misoginia. Sua música aumenta os dados de feminicídio. Sua música machuca um ser humano”, declarou ela em uma postagem que viralizou nas redes.
Sua música ajuda para que as raízes da cultura do estupro se estendam. Sua música aumenta a misoginia. Sua música aumenta os dados de feminicídio. Sua música machuca um ser humano. Sua música gera um trauma. Sua música gera a próxima desculpa. Sua música tira mais uma. Sua música é baixa ao ponto de me tornar um objeto despejado na rua.

Porém, a questão acende uma discussão mais ampla sobre proteção à infância e até mesmo sobre o próprio conceito de Cultura. Como formar educadores e professores aptos a discutir valores e formação de identidade com as crianças? Como garantir, de forma efetiva, os direitos das crianças em questões como consumo cultural? Como abrir, em âmbito familiar, um caminho de diálogo aberto e consciente sobre assuntos considerados tabus, como sexualidade, desigualdade de gênero, violência urbana e sexual? Refletir sobre essas questões é fundamental quando o assunto é desenvolvimento infantil.

Dica de documentário: Pequenos tormentos da vida (2006)


Se você pudesse eleger quais os tormentos que tomam de conta da sua vida escolar, o que estaria na lista? Provavelmente a poesia de Mário Quintana passaria longe dessa tríade. No curta Pequenos Tormentos da Vida, a obra do escritor gaúcho entra em uma sala de aula da terceira série do Ensino Fundamental e, nos versos, as crianças descobrem um novo universo nos quais as palavras e a história de Quintana acabam se integrando ao dia a dia do ambiente da escola.


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Vale a pena assistir!

20 coisas que você deve começar a dizer para o seu menino

Todos os dias
1. Não existem brincadeiras de menino e brincadeiras de menina
Meninas podem correr, pular, se sujar. Elas não são mais lentas ou mais frágeis. E brincar de casinha, comidinha ou princesas é super legal. Você também pode brincar disso, se quiser. Excluir meninas das brincadeiras só faz com que não se aproveite toda a diversão possível.
2. Não existe brinquedo de menino e brinquedo de menina
Meninas gostam de bola, gibis, videogames, carrinhos e aeronaves. Elas são boas em jogos de tabuleiro, jogos de montar. Bonecas, jogos de cozinha, pintura são super divertidos. Se você pode brincar com tudo, por que brincar só com a metade?
3. Não existem cores de meninos e cores de meninas.
Você sabia que antigamente rosa era uma cor de menino? E que o azul é que era uma cor de menina? Cores são apenas cores. Adultos é que inventam classificações arbitrárias que de repente mudam. Não vale a pena acreditar que essa regra é pra valer e que realmente significa alguma coisa. Você tem o direito de gostar e usar a cor que quiser.

50 coisas para perguntar aos seus filhos em vez de perguntar “como foi seu dia”

Agora que temos um bebê novo em nossa casa, o tempo com minhas meninas mais velhas (8 e 6 anos) é ainda mais difícil de encontrar. Entre as constantes sessões de enfermagem e os cuidados com as crianças em suas atividades, tem sido um ajuste. Para dizer o mínimo.
Então eu pedi aos nossos escritores para compartilhar algumas de suas conversas favoritas com seus filhos. Estas são especialmente excelentes depois de um longo dia escolar quando seus filhos não querem conversar.
Aqui estão algumas perguntas favoritas deles!
1 – O que fez você sorrir hoje?
2- Você pode me dizer um exemplo de bondade que você viu / mostrou?
3- Havia um exemplo de maldade? Como você respondeu?
4- Todos têm um amigo no recreio?
5- Qual foi o livro sobre o que seu professor leu?
6- Qual é a palavra da semana?
7- Alguém fez algo bobo para fazer você rir?
8- Alguém chorou?
9- O que você fez foi criativo?
10- Qual é o jogo mais popular no recreio?
11- Qual foi a melhor coisa que aconteceu hoje?
12- Você ajudou alguém hoje?

E se meu filho não engatinhar?




Por volta dos 6 meses as crianças começam a se sentar com mais firmeza e aos 8 meses costumam engatinhar. Quando isso não acontece a ansiedade dos pais aparece: e agora, doutora, será que meu filho terá algum prejuízo se não engatinhar? Até quando a criança pode começar a andar? É normal não engatinhar?

Dica de filme: A Língua das Mariposas (La Lengua de las Mariposas, 1999)


O filme se inicia com as angústias, medos e expectativas do pequeno Moncho e seu ingresso na escola onde o professor Don Gregório leciona, em uma pequena cidade espanhola. Don Gregório apresenta uma metodologia única, na qual prevalece uma ética sensível, de ensinamentos voltados para a vida, de valores únicos e encantadores. Enquanto Moncho experimenta e vive todas as emoções de seu primeiro ano escolar, ele também aprende sobre a vida, sobre o outro e tudo o que ocorre ao seu redor.




Vale a pena assistir!

“A criança tem que ter a experiência do risco, do machucadinho e da frustração.” Daniel Becker


O pediatra Daniel Becker é o criador da Pediatria Integral: um conceito de que a criança precisa ser vista de forma mais abrangente. Não é apenas tratar e prevenir doenças, mas cuidar do bem estar emocional, social e até espiritual da criança e da família. São 20 anos de experiência de consultório no Rio de Janeiro. Formado pela UFRJ, ele é especialista em Homeopatia e mestre em Saúde Pública. Médico do Instituto de Pediatria da UFRJ, ele foi pediatra da Médicos sem Fronteira em campos de refugiados na Ásia e fundador de uma ONG, o CEDAPS, Centro de Promoção da Saúde, com atuação em comunidades carentes.
Becker é um apaixonado pela profissão e conta que ao olhar sua trajetória se diz satisfeito pelas escolhas que fez. Ele é separado, pai de dois filhos, um menino de 17 anos, roqueiro, e uma menina de 20 anos, psicóloga. “Eles são muito bacanas. Tenho muito orgulho deles”, diz o médico. Com tantos compromissos, entre palestras e consultas, ele abriu gentilmente um espaço na agenda para responder às minhas perguntas.

1.Na sua palestra no Ted, você diz que um dos pecados contra a infância é a “entronização”. O que isso significa? Estamos colocando nossas crianças em um trono?