Bola fora
Mesmo antes da árvore de natal ser desmontada, a criança começa a perder
interesse no caro brinquedo eletrônico que ainda vai aparecer várias vezes na
fatura do seu cartão de crédito.
Talvez você tenha até feito para si mesmo a promessa de que não repetiria
esse erro novamente "no ano que vem" - que, não por acaso, é "este ano".
Então, como escolher brinquedos que a criança tenha interesse em manter
consigo?
Compre com objetivos claros
Em época de muitos gastos, dar um presente não precisa necessariamente
envolver ir às compras de bugigangas de alta tecnologia e altos preços.
Antes de sair, considere a idade, os interesses e a aptidão da criança, e
reflita sobre o que lhe traz um sorriso e a leva a passar horas brincando.
"A maioria das pessoas já experimentou o desgosto comprar um presente que não
agradou. Muitas vezes, é porque o item é estruturado demais. Quando um brinquedo
tem uma função muito limitada ele não consegue manter o interesse de uma
criança. Para ajudar a evitar isso, pergunte a si mesmo, 'o que a criança pode
fazer com isso?', orienta o psicólogo Dale Grubb, da Universidade Wallace
Baldwin (EUA).
Roteiro para comprar um presente
Estudando o assunto, Grub desenvolveu um roteiro para ajudar a escolher um
presente que não apenas agrade a criança, mas também auxilie em seu
desenvolvimento.
Ao comprar um presente para uma criança, escolha um que:
- Desenvolva habilidades físicas ou intelectuais
- Divirta
- Estimule a imaginação
- Ensine socialização e a jogar em equipe
Criatividade + variedade + estratégia = Diversão
"A variedade é também uma consideração importante", continua o psicólogo.
"Embora comprar um presente que esteja fora dos interesses demonstrados pela
criança gere um risco de 'presente errado', o mesmo acontece ao comprar outro
conjunto de lápis de cor para o artista em crescimento ou outra bola para o
aspirante a craque."
Edwin Meyer, outro psicólogo da mesma universidade, também incentiva a compra
de presentes que exijam criatividade e estratégia: "Qualquer jogo ou brinquedo
onde você vê uma criança sentada tentando descobrir a melhor jogada é uma boa
opção."
Ele também apoia a compra de instrumentos para práticas artísticas: "Crayons,
tintas, massa de modelar, entre outros materiais, oferecem maravilhosas
oportunidades de aprendizagem e ajudam a desenvolver habilidades manuais."
Participar das brincadeiras
Segundo Grubb, quem dá um presente não pode pressupor que o seu papel está
completo assim que o papel do embrulho é rasgado.
"É importante para uma criança estar em um ambiente onde a criatividade e o
aprendizado são valorizados. Pais, familiares, amigos e cuidadores têm de
participar também."
Ele afirma que se envolver com as brincadeiras da criança diz a ela que a
criatividade e o aprendizado são importantes, encorajando a socialização e
fortalecendo as ligações afetivas.
Mas ele se apressa em advertir que os adultos não devem se tornar
excessivamente zelosos na coordenação das atividades.
"Certifique-se de que a criança está dirigindo a brincadeira," recomenda ele.
"Quando você brinca de casinha com uma criança, deve permitir que a criança
dirija o jogo criativo em qualquer direção. Simplesmente siga com a brincadeira,
mesmo que isso signifique passar um tempo espremido dentro de uma caixa que
serve de casinha," conclui ele.
Fomte: Diário da Saúde
Um comentário:
Olá, desenvolvi um aplicativo para trabalhar com terapia/psicologia infantil, estou compartilhando talvez tenha interesse , é gratuito. QQ dúvida estou a disposição.
https://play.google.com/store/apps/details?id=com.i9.memoriav1
Postar um comentário