Catarina tinha 8 anos recém feitos quando teve a
ideia de criar vídeos com indicações de seus livros preferidos. Começou com
algumas postagens em sua página pessoal do Facebook e, incentivada por seus
pais, amigos e sua escola, criou um site, um canal no YouTube, uma
página no Facebook e um Instagram para o projeto “A menina que indica
livros”
A
cada quarta-feira ela compartilha uma nova sugestão e se oferece para emprestar
os exemplares de sua coleção aos interessados. Além das indicações virtuais,
Catarina também realiza piqueniques nos quais vários leitores se encontram para
conversar sobre seus títulos preferidos e realizar trocas e empréstimos.
A
ideia foi crescendo tanto que atualmente Catarina possui parceria com algumas
editoras e autores e recebeu, em 2017, o Prêmio IPL – Retratos da Leitura.
Todo esse processo foi acompanhado de perto por seus pais, que intermediam os
contatos com editoras, auxiliam nas filmagens, realizam as postagens e ajudam a
filtrar os contatos que chegam pela internet. Segundo declarou Carla, a mãe de
Catarina, em entrevista para o G1:
“Creio
que o interesse da Catarina pela leitura surgiu sim do exemplo em casa e também
dos passeios que a gente sempre fez com ela, estimulando a sede de
conhecimento. (…) Num certo momento, ela mesma vai querer assumir as postagens,
contatos etc… E tenho certeza que o público irá notar esta transição. Nos
vídeos mesmo já notamos que ela tem se preocupado mais em ser mais crítica e
falar mais sobre os livros, no início era só indicação e pronto. Creio que num
determinado momento ela partirá para resenhas escritas mais elaboradas também.
“
Essa
fala de Carla enfatiza o quanto o papel dos adultos é importante como
referência e no apoio à criatividade da criança, garantindo sua segurança e
ajudando a filtrar informações e contatos. Esse amparo dos pais de Catarina
certamente é essencial tanto para seu interesse pelos livros quanto para a
viabilidade de seu projeto.
Não
deixe de conferir e acompanhar as dicas de “A menina que indica livros”!
Deixamos abaixo uma sugestão para começar essa exploração!
Como
já destacamos em outros posts, vale reafirmar que a atuação dos adultos ao
cuidar da relação das crianças com as tecnologias é fundamental, seja evitando
que passem longos períodos do dia nessa interação, seja evitando a
superexposição nas redes sociais.
Fonte Labedu