Orientação de Pais



É comum que pais e filhos apresentem conflitos: possuem expectativas e desejos diferentes com relação uns aos outros. Os pais às vezes não sabem como lidar com esses conflitos de expectativas e, em sua tentativa de executar soluções lógicas, podem produzir mais problemas do que benefícios. Uma das causas disso é porque o comportamento não é tão lógico quanto gostaríamos.

Campanha Tô Atento - Vídeo cartilha para meninas

Vídeo Cartilha elaborado pela equipe da Campánha Tô Atento para meninas entre 4 e 10 anos.

A Campanha Tô Atento atua na prevenção do abuso sexual infanto juvenil.




Espalhe essa ideia e ajude a prevenir este mal!

Reflexão


É preciso ter força para sentir a dor de um amigo,
É preciso ter força para suportar o abuso, mas é preciso coragem para faze-lo parar.
É preciso ter força para ficar sozinho, mas é preciso coragem para pedir apoio.
É preciso ter força para amar, mas é preciso coragem para ser amado.
É preciso ter força para sobreviver, mas é preciso coragem para viver.

Larissa

Autismo – um breve histórico.



“… Imagine chegar em um país onde você não entende a língua e não conhece os costumes – e ninguém entende o que você quer ou precisa. Você, na tentativa de se organizar e entender esse ambiente, provavelmente apresentará comportamentos que os nativos acharão estranhos…” (citação retirada do Manual de Treinamento ABA – Help us learn – Ajude-nos a aprender.)

Esta frase pode ser utilizada para compreender a maneira de uma criança portadora do Transtorno de Espectro Autista pensar, sentir e se comportar. Muitos dizem realmente que o autista constrói para sí uma realidade paralela, alheia a nossa, e por viver “lá dentro” não consegue se comunicar com os outros que vivem no mundo “real”. Será verdade? Vamos resumir aqui um pouco da história do diagnóstico de autismo a partir do texto Abordagem Comportamental do Autismo, de autoria de Alexandre Costa e Silva, diretor de relações públicas da Associação Brasileira de Autismo.

Reflexão

"... Emoção não se refere a um estado do organismo e sim a uma alteração na predisposição para a ação"

Skinner e Holland, apud. Borges e Cassas, 2011

O uso da Punição como agente educador


Geralmente a tarefa de ser pai ou mãe é realmente muito ardua e trabalhosa, mas sempre muito recompensadora.

Os pais tendem a ficar muito angustiados com comportamentos que seus filhos apresentam, especialmente quando esses comportamento produzem algum tipo de problema. Esta conduta comumente é chamada pelo senso comum de disfuncional; e os comportamentos causadores do problema, de inadequados – pois são diferentes dos quais os parentes da criança julgam corretos. Os pais, por não conseguirem lidar com o problema, acabam agindo de forma bem intencionada; mas que não vai ter o efeito desejado; e pior, trazem mais consequências desagradaveis para o lar.

Talvez o questionamento mais frequente que os pais fazem aos Psicólogos e Educadores seja sobre o ato de punir. Até que ponto uma palmada ou bronca fazem efeito quando aplicada em uma criança tida como desobediente (por exemplo).

Bem, por definição, o ato de punir significa uma ação no ambiente que tem como propriedade a interrupção imediata do comportamento inadequado, como gritar em um lugar público por exemplo. Muitas vezes, para acabar com uma birra ou comportamento inadequado de qualquer ordem, os pais recorrem a punição como única alternativa. Existem, porém, várias outras formas de educar sem que se faça uso da punição.

Existem dois tipos de processo punitivo. O primeiro é a punição positiva; que, diferentemente do que o nome parece sugerir, ela não tem nada de legal. A punição positiva é assim descrita, por que adiciona um estimulo aversivo no ambiente que interrompe imediatamente o comportamento inadequado da criança ou seja, é uma ação do pai/mãe/responsável que faz com que a criança pare de se comportar inadequadamente na mesmo hora. Como exemplo, podemos falar que se uma criança está se quebrando alguma coisa e o pai vem e da um beliscão nela, a probabilidade dela parar de quebrar as coisas vai ser grande.

O grande problema, é que existem efeitos colaterais muitas vezes intensos; e que por isso, nem sempre justifica-se o uso da punição positiva. Um dos principais efeitos colaterais é que o comportamento causador do problema vai continuar acontecendo quando o agente punidor (mãe, pai ou responsavel) não estiver presente; ou seja , não existe modificação eficiente do comportamento problema, mas um deslocamento para uma situação onde o agente punidor não está presente. Podemos dizer, além disso, que a punição positiva apenas mostra a criança o que ela não deve fazer, mas não ensina o que ela deve fazer. Por sí só, esse efeito já desqualifica o uso da punição positiva para educar.
 
O bater pode levar a consequências mais perigosas, pois dependendo da estrutura psicológica dos pais, pode levar a um quadro de abuso fisico ou psicológico que se transforma em espancamentos e intenso medo na criança; podendo gerar stress pós traumatico e outros problemas como timidez e problemas nos relacionamentos afetivos e sociais.

Por outro lado existe outro tipo de punição de comportamentos inadequados, os analistas do comportamento chamam de “Punição Negativa”.

Nesse tipo de comportamento punitivo, podemos dizer que existe uma retirada de um estimulo reforçador como punição a um comportamento inadequado. Como exemplo, podemos usar a situação onde uma mãe retira o video game do filho que tirou notas baixas na escola ou então da retirada da sobremesa da filha que desobedeceu. É importante dizer que a punição negativa não necessariamente implica em retirada de um reforçador contingente a resposta inadequada, mas a qualquer reforçador para a criança.

A punição negativa parece ser uma forma de lidar com comportamentos problemas mais eficaz que a punição positiva e menos aversiva para o processo de educação. É importante ressaltar que a criança deve estar sendo comunicada com clareza sobre os motivos que levaram a retirada de um estimulo importante para ela.

Os pais devem colocar limites; regras claras e especificas. E quando essas regras são quebradas, devem aplicar as penalidades já acordadas com os filhos, ajudando-os a fazerem a ligação entre o descumprimento da regra e a conseqüência disso. Eles precisam saber o motivo da punição aplicada.

Em termos gerais podemos exemplificar com o seguinte esquema abaixo :


Existem métodos mais eficientes na educação como o reforço diferencial de outras (comportamentos) respostas (DRO) ou o reforço diferencial de (comportamentos) respostas alternativas (DRA). Essas duas formas além de extinguir os comportamentos “inadequados” das crianças sem recorrer a punição, ainda ensinam o comportamento esperado como alternativa ao comportamento (a ser eliminado) inadequado, que na aplicação do reforçamento diferencial, não vão ser consequênciadas, entrando em extinção e sendo substituidas por comportamentos adaptativos.


Em um proximo texto iremos explorar melhor os conceitos e aplicações do reforçamento diferencial de outras respostas (DRO) e o reforçamento diferencial de comportamentos alternativos (DRA) no processo de educação.

* Nota – O termo inadequado usado nesse texto é uma referencia a comportamentos não esperados dentro de regras culturalmente aceitas no Brasil. Obviamente, dizer o que é inadequado e o que é adequado merece um maior debate, pois, mesmo os educadores tem discordâncias sobre esse tema. O Uso do termo inadequado, apenas ilustra um comportamento da criança que está causando algum tipo de problema, seja para ela mesma ou seja para o convivio social de onde essa familia está inserida, independente de valores morais sobre o que é certo e errado.

Por: Marcelo Souza - Psicólogo, Pós Graduando em Terapia Cognitivo Comportamental pela Universidade de São Paulo - USP
Fonte: Psicologia e Ciencia

Quando a tecnologia atrapalha a brincadeira

Reflexão: Limite



"Limite" não deve ser pensado apenas como ponto extremo, como fim, como limitação. Não há dúvida de que esse é um de seus significados, mas apenas um, apenas um lado da fronteira. "Limite" significa também aquilo que pode ou deve ser transposto. Toda fronteira, todo limite separa dois lados. O problema reside em saber se o limite é um convite a passar para o outro lado ou, pelo contrário, uma ordem para permanecer de um lado só. Ora, na vida, e na realidade, as duas possibilidades existem: o dever transpor e o dever não transpor."

Yves de La Taille

Desenvolvimento infantil: uma leitura comportamental


Dentro da Psicologia, diversos autores postularam fases ou estágios (ou estádios, como alguns autores colocam) do desenvolvimento; nas quais, cada fase destas, engloba um conjunto de comportamentos, cognições e sentimentos que o indivíduo pode apresentar. Nestes estádios ou fases, geralmente agrupados por:

1) estruturas psíquicas da personalidade;
2) estruturas cognitivas ou redes de pensamento possíveis; e, por fim,
3) idade cronológica da pessoa.

A exemplo de autores que teorizam dentro do primeiro tipo de divisão dos estágios do desenvolvimento, podemos citar Freud e Erickson, com suas teorias do desenvolvimento psicossexual e psicossocial, respectivamente. No segundo modelo, o autor mais proeminente talvez seja Piaget, o qual postula sobre os estádios do desenvolvimento cognitivo. Quanto à divisão por idade cronológica, podem ser citados Hurlock e Gesell, os quais se referem ao comportamento dos três anos, comportamento dos quatro anos, e assim por diante.

Pesquisa Interessante: Já pra cama!




Cientistas da Universidade Columbia descobrem que dormir pouco pode aumentar os riscos de depressão na adolescência

Ir para a cama cedo ajuda a evitar a depressão. Essa é a descoberta de cientistas da Universidade Columbia, nos Estados Unidos. O grupo de pesquisadores descobriu que a depressão é 24% mais comum em adolescentes que têm permissão para ir para a cama tarde que em jovens cujos pais exigem que se recolham mais cedo. O estudo mostra que os voluntários que se deitavam muito tarde dormiam, em média, sete horas e meia por noite; os que se recolhiam mais cedo, oito horas e dez minutos, em média. Os pesquisadores interpretavam “horário de dormir imposto pelos pais” como o oposto de “contar horas de sono”, para descartar a possibilidade de que a depressão estava fazendo alguns jovens dormir menos, e não o contrário.

Reflexão


" Márcio calçou os tênis com os pés trocados e foi mostrar seu intento para a mãe que o acolheu com um imenso abraço e, num sorriso confiante,exclamou:

-Que bom! Meu homenzinho já sabe calçar os próprios tênis, agora vamos aprender qual tênis pertence a qual pé..."

Lúcio também repete o mesmo feito,tênis em pés trocados que também vai mostrar a mãe,que observa e,em tom de critica,retruca:

-Você não serve nem para colocar os tênis,não viu que estão trocados?"

Reflexão: Que julgamento cada criança guardou de si mesma

Cinco Razões para ouvir os sonhos dos seus filhos!



As crianças muitas vezes dizem que ninguém os ouve quando elas querem falar sobre seus sonhos. Infelizmente, horários e pressionados por um desinteresse cultural em sonhos significa que muitos pais dão pouca atenção para estes sonhos de criança.

Aqui estão cinco razões pelas quais os pais podem querer encontrar alguns momentos para ouvir atentamente as expedições de seus filhos ao mundo dos sonhos todas as noites.

1. Sonhar faz parte da experiência humana.

Reflexão - Ser Criança

Ser criança é achar que o mundo é feito de fantasias, sorrisos e brincadeiras.
Ser criança é comer algodão doce e se lambuzar.
Ser criança é acreditar num mundo cor de rosa, cheio de pipocas.
Ser criança é olhar e não ver o perigo.
Ser criança é sorrir e fazer sorrir.
Ser criança é chorar sem saber por que.
Ser criança é se esconder para nos preocupar.
Ser criança é pedir com os olhos.
Ser criança é derramar lágrima para nos sensibilizar.
Ser criança é isso e muito mais.
É nos ensinar que a vida, apesar de difícil, pode tornar-se fácil com um simples sorriso.
É nos ensinar que criança só quer carinho e afeto.
É nos ensinar que, para sermos felizes, basta apenas olharmos para uma criança .
(Autor desconhecido)

Reflexão: Instruam seus Filhos


"A menina que você chama de gorda, passa dias sem comer para perder peso.

O menino que você chama de burro, quem sabe tenha problemas de aprendizagem.

A menina que você acabou de chamar de feia passa horas arrumando-se para que pessoas como você a aceitem.

O menino que você provoca e goza na escola, pode receber maus tratos em casa e você só estará contribuindo para destruir sua auto-estima."
Autor desconhecido

Livro: Eduque com carinho de Lidia Weber

São dois livros juntos, um para você e outro para o seu filho pequeno, que terá mais facilidade para entender a idéia da disciplina positiva. Você pode ler para o seu filho, ler com o seu filho, pedir para ele ler para você ou deixá-lo ler sozinho. Eduque com Carinho indica que o exercício da educação dos filhos deve ser uma parceria entre pais e filhos. O objetivo é guiar os pais a se tornarem mais seguros e participativos e, assim, ajudarem seus filhos a se tornerem reponsáveis, autônomos, competentes, autoconfiantes e afetivos. "Não há um manual de perfeição, mas atualmente existem respostas claras e precisas sobre como a criança aprende a se comportar e o que é importante para o desenvolvimento infantil nas interações entre filhos e pais", afirma Lidia Weber, autora de Eduque com Carinho. Este livro traz o que há de mais recente em pesquisas científicas sobre educação de filhos em uma abordagem que se chama Disciplina Positiva. Benett ilustrou o livro com lindos e divertidos cartuns. Eduque com carinho indica que o exercício da educação dos filhos deve ser uma parceria entre pais e filhos. O objetivo é guiar os pais a se tornarem mais seguros e participativos e, assim, ajudarem seus filhos a se tornarem responsáveis, autônomos, competentes, autoconfiantes e afetivos.


Este eu indico!!!

Preste atenção em seus hábitos para diferenciar manias, tiques e TOC


Programa Bem Estar convidou: Psiquiatra Ana Gabriela Hounie e pediatra Ana Escobar

Veja cinco dicas úteis para detectar e tratar problemas psiquiátricos.

Bater três vezes na madeira, entrar com o pé direito, não passar embaixo de escada ou ter medo de quebrar um espelho são superstições manifestadas por muita gente.

Mas, quando essas atitudes viram hábitos, tiques ou TOC (transtorno obsessivo-compulsivo), começa o problema.

O que atrapalha o sono do seu filho?Conheça os principais distúrbios do sono infantil e como minimizá-los


Três em cada dez crianças até 12 anos apresentam distúrbios do sono. A frequência é ainda maior em bebês: quatro em cada dez deles não dormem bem. Em casos severos, o mal-estar com o travesseiro compromete o desenvolvimento dos pimpolhos. Afinal, durante a noite, eles assimilam o conhecimento aprendido ao longo do dia e secretam hormônios responsáveis pelo crescimento. Mas, para isso, não basta fechar os olhos. O cérebro precisa entrar em um estado tal que o torne capaz de atingir diversas fases do sono, do cochilinho às mais profundas. Quem apresenta problemas noturnos, como ronco, falta de ar, pernas inquietas, entre outros, pode até não acordar durante a noite, mas tem esse equilíbrio comprometido. "Há casos em que a criança não cresce, não ganha peso e ninguém pergunta como ela dorme", afirma a neuropediatra Márcia Pradella-Hallinam, coordenadora do setor de pediatria do Instituto do Sono.

Sentir medo: Compreender o porque e quando dos medos da criança pode ajudá-lo a fornecer redes de segurança apropriadas



"Vamos, Jamie, experimente. Vamos lá, você pode também!"

Essa conversa acontece a qualquer hora, em qualquer lugar e ocorre principalmente no jardim de infância. As crianças balançam, dançam, cantam uma música, ou até mesmo comem um novo alimento, experienciando tudo, a todo momento. Se as crianças se deparam com um desafio físico, verbal, emocional ou cognitivo, tentar algo novo na frente de um grupo pode ser uma tarefa árdua para alguns.

Reflexão





“Quando a severidade é muito excessiva,
não cumpre o seu objetivo.
Arco muito estendido se quebra”


(Friedrich Von Schiller )

Cartilha contra o Bullying


O Bullying é um problema mundial, podendo ocorrer em praticamente qualquer contexto no qual as pessoas interajam, tais como escola, faculdade, família, mas pode ocorrer também no local de trabalho e entre vizinhos. Há uma tendência de as escolas não admitirem a ocorrência do bullying entre seus alunos; ou desconhecem o problema ou se negam a enfrentá-lo.

Esse tipo de agressão geralmente ocorre em áreas onde a presença ou supervisão de pessoas adultas é mínima ou inexixtente. Estão inclusos no bullying os apelidos pejorativos criados para humilhar os colegas. As pessoas que testemunham o bullying, na grande maioria, alunos, convivem com a violência e se silenciam em razão de temerem se tornar as "Próximas vítimas" do agressor.