Criar um filho é provavelmente o trabalho mais
gratificante que realizamos em nossa existência, mas também é um dos mais
difíceis.
Vivemos em um mundo cada vez mais complexo que nos desafia todos os dias com uma gama de questões que podem ser difíceis para a criança compreender e para o adulto explicar.
Manter linha de comunicação aberta entre pais e filhos
é extremamente importante para um bom relacionamento. Queremos que nossos
filhos compartilhem seus pensamentos e sentimentos, a fim de compreender e
ajudar em momentos difíceis.
As crianças não nascem sabendo como expressar seus
pensamentos e sentimentos de forma apropriada, também não são automaticamente
preparadas para ouvir o que os pais lhe dizem e como seguir suas orientações, e
sim, devem ser ensinadas a falar e ouvir os outros.
Não importa a idade que seu filho tenha, o quanto
antes iniciar uma boa comunicação, facilitará no decorrer do desenvolvimento da
criança.
Para fazer com que essa comunicação flua, segue
algumas sugestões:
Criar um ambiente aberto: Um lugar em que o adulto expõe suas idéias e valores de forma clara, assim como ouvir e respeitar a criança em suas opiniões.
Aceitar a criança como ela é: Quando uma criança se sente aceita pelos pais, esta se sente confiante e segura para compartilhar seus sentimentos e problemas.
Ouvir a criança: Manter uma escuta ativa e interessada faz com que a criança sinta-se importante e estimulada a falar mais.
Lembrete: Não
finja que você está ouvindo quando você não está. Se você está ocupado,
pergunte para seu filho se o problema pode esperar pois neste momento você não
conseguirá dar atenção sufuciente para ele.
Deixe a
criança falar: Ao conversar com uma criança, diversas vezes interrompemo-as e
damos opiniões ou mostramos logo nossas intransigências a respeito de
determinado assunto, culpamos ou damos conselhos provocando o silêncio da
criança e consequentemente uma omissão sobre determinado assunto fazendo com
que a criança perca o interesse em compartilhar seus assuntos e sentimentos.
Contato
visual: Tentar falar com uma pessoa que diz estar escutando é desencorajador
para qualquer adulto, assim como para as crianças. O contato olho no olho é
eficiente e indica para a criança que aquele momento sua atenção está voltada
para ela.
Paciência e a
Honestidade: Em um diálogo, é de extrema importância, a paciência e a
honestidade mesmo que alguns assuntos sejam difíceis. Examinar o assunto e a
faixa etária da criança é coerente.
Lembrete: Muitas vezes os pais precisam melhorar suas
habilidades de comunicação então um exercício valioso é explicar de várias
formas, usar palavras diferentes e falar quantas fezes for necessário, em
momentos diferentes. Às vezes tentar outras formas de comunicação com base na
nossa experiência e na compreensão de como é nossa criança pode dar certo!
Palavrinhas
essenciais: Quando conversamos com a criança, há algumas palavras que facilitam
e estimulam a criança como:“Hummmm!”, “Oh!”, “Sei”.
Assim a criança sente-se confiante para continuar a falar, consegue elaborar melhor seu pensamento e há possibilidade de encontrar suas próprias soluções.
Assim a criança sente-se confiante para continuar a falar, consegue elaborar melhor seu pensamento e há possibilidade de encontrar suas próprias soluções.
Validar o
sentimento: Aceitar o sentimento da criança nomeando-o corretamente conforta-a
deixando-a tranqüila com tudo o que está sentindo.
Diga a criança
o que fazer e não o que NÃO FAZER: Quando pedimos algo para a criança, logo
colocamos esta palavra “NÃO” como negássemos a possibilidade de tal
comportamento ocorrer.
Para melhor explicar:
Não fale - Não bata a porta!
Fale - Feche a porta devagar, por favor
Para melhor explicar:
Não fale - Não bata a porta!
Fale - Feche a porta devagar, por favor
“Parabéns”,
“Obrigado”, “Por Favor”: As crianças também precisam de gentilezas comuns que
nós utilizamos com as outras pessoas. Elas também aprendem imitando a fala e o
comportamento dos adultos.
Não usar
palavras rudes, que rotulam a criança: Palavras grosseiras são péssimas para
uma boa comunicação, além de fazer a criança sentir-se incomodada, triste e
provocando um pobre auto conceito. Há várias formas de cometer este erro:
Ridicular: “Você está agindo como um bebê”
Vergonha: “Olha o que você está fazendo, seus amigos estão todos olhando”
Insultos: “Você é um vacilão”
Se a criança fez algo que não agradou, diga-lhe que não gostou de tal comportamento, nomeando-o corretamente.
Incentivar: As
palavras amáveis dão resultados positivos e reforçam a auto confiança, ajuda a
pensar melhor nos comportamentos e suas conseqüências e dá ânimo para se
esforçar mais e para conseguir mais.
Exemplo:
“Obrigado por me ajudar.”
“Você fez um bom trabalho ao arrumar a cama.”
“Estou feliz com você.”
“Eu te amo.”
“Gostei de ver que você chegou da escola, colocou a mochila no lugar e a lancheira na cozinha.”
A boa
comunicação ajuda as crianças a desenvolver a confiança, sentimentos bons, auto
estima e torna a vida mais agradável com eles ajuda-os a crescer e tornarem adultos
que têm bons sentimentos sobre si mesmos e com os outros.
Lembrete:
Mudar uma atitude ou a forma de comunicação que estamos acostumados não é
fácil, é como reaprender algo já aprendido mas é importante realizarmos este
esforço pois isso será construtivo e reforçados para a relação de vocês.
Pense Nisso!
Por:Simone
Siqueira Barbosa
2 comentários:
Muito bom
:)
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