Autismo

Entendedo o Autismo


"Quero que as pessoas escutem porque, se compreenderem o autismo, as crianças e os adultos autistas não precisarão sofrer a dor e a angústia que sofrem, como aconteceu comigo." Wendy Lawson


Educador explica que a criança precisa saber ouvir “não”, lidar com os limites e respeitar o espaço do outro


A correria e o estresse do dia a dia fazem, muitas vezes, com que os pais não consigam dedicar o tempo que gostariam aos filhos. Mas, ao invés de muitos investirem no tempo com qualidade compensam a ausência com presentes ou fazendo todas as vontades de seus filhos. O resultado não são apenas crianças mimadas, mas, adolescentes que não sabem lidar com a frustração e os limites. Essa é a constatação do educador Leopoldo Vieira, que é mestre em educação especial pela Boston University, especialista em Psicomotricidade Relacional e diretor do CIAR – Centro Internacional de Análise Relacional. “Hoje, é como se as crianças não pudessem mais receber limites, elas crescem sem saber ouvir um ‘não’. Os pais não sabem o que fazer e a criança fica perdida. Quando chega na adolescência ou fase adulta podem ter vários problemas por não saber lidar com as frustrações”, avalia.

Ana e Mia – Considerações sobre a Anorexia e Bulimia


 O nome talvez não soe como conhecido. Mas o cartaz publicado em 2007 em plena semana de moda em Milão, com a assinatura do fotógrafo italiano Oliviero Toscano, em que a actriz e modelo francesa Isabelle Caro posava nua e cadavérica, vítima de anorexia, numa campanha de luta contra a doença, marcou uma posição sobre o assunto. Isabel morreu no Japão, onde estava internada, aos 28 anos. Pesava 31 quilos.
A campanha, proibida na França por ser considerada chocante, era, nas palavras de Isabelle, “uma terapia”. “Esta fotografia é o horror. Mas o objectivo é chocar para sensibilizar”, disse então.


1.O que é anorexia?

A Anorexia Nervosa é um transtorno caracterizado pela Organização Mundial de Saúde e pertence à classe dos transtornos alimentares. É um transtorno que causa mais de 100 mil mortes por ano só nos EUA. Muitas pessoas ainda têm a idéia errada de que a Anorexia é apenas uma moda ou um novo tipo de regime para perder peso e com isso não percebem o grande risco envolvido. Tecnicamente, a Anorexia é definida por uma negação em se alimentar, e isso quase sempre ocorre por uma interpretação distorcida do que se está vendo no espelho, ou seja, existe em grande parte dos casos uma comorbidade com o Transtorno Dismórfico Corporal. Isso quer dizer que um anoréxico se vê obeso quando na verdade, está muito abaixo do IMC estabelecido pela Organização Mundial de Saúde como saudável para a relação altura x idade.

É importante salientar que o transtorno alimentar pode ser definido quando existe uma severa alteração no comportamento de se alimentar. Os tipos mais comuns do problema são a Anorexia e Bulimia nas mulheres e atualmente tem se dado muita importância a Vigorexia nos homens. Estatísticas mostram que quase 90% dos casos de anorexia e Bulimia são de indivíduos do sexo feminino.

2. Quais outras características podem sinalizar a anorexia?

Na pressa e na pressão



Por que tanto desespero? Saber ler, escrever e contar antes dos seis ou sete anos não quer dizer nada

RECEBO MUITAS, muitas perguntas e dúvidas de pais que têm filhos com seis anos, mais ou menos. Várias mensagens chegam em tom quase desesperado. O motivo? O processo de alfabetização dos filhos.

Vamos tentar acalmar esses pais com alguns esclarecimentos importantes para que, um pouco mais tranquilos, eles não pressionem tanto seus filhos.

De partida, é bom avisar: a criança tem tempo de sobra para se desenvolver nesse processo. Qual o prazo? No ensino fundamental, com duração de nove anos, esperamos que a maioria dos alunos esteja alfabetizada ao final do segundo ano.

Por isso, caro leitor, caso o seu filho esteja no primeiro ano, pode relaxar. Ele ainda tem pelo menos um ano e meio para se aprimorar no processo da leitura, primeiramente, e escrita.

Acontece que muitos pais foram convencidos pela sociedade de que é melhor a criança aprender o mais cedo possível a ler, escrever e trabalhar com números. Não é.

Já temos inúmeros estudos e pesquisas apontando que crianças precocemente introduzidas no ensino formal não se mostram, no futuro, mais avançadas nos estudos. Além disso, até demonstram menor curiosidade pelos estudos e menos criatividade nos trabalhos escolares do que suas colegas que se dedicaram a brincar nos anos da primeira infância.

Tem mais: as crianças massacradas por escolas e famílias para a vida escolar no estilo acadêmico antes dos sete anos desenvolvem mais doenças resultantes da ansiedade e da pressão, tais como estresse, desatenção, distúrbios alimentares e do sono, entre outras.

Veja, caro leitor, o resultado dessa ideia que a sociedade desenvolveu nos pais. Uma leitora, que coloco no grupo dos pais desesperados, conta que mudou de cidade e sua filha, matriculada no primeiro ano, já sabia ler e escrever muitas coisas. Mas agora, na transferência de escola, parece que regrediu e se esqueceu de muita coisa que havia aprendido.

O que nossa leitora não percebe é que, se a garotinha esqueceu, é porque não havia aprendido. Talvez tivesse sido treinada, condicionada ou coisa que o valha a escrever e ler algumas palavras. Quem se alfabetiza com sentido, ou seja, quem entende primeiramente a função social da leitura e da escrita, não se esquece com essa facilidade.

Outra mãe que tem a filha também no primeiro ano me escreveu reclamando da escola, por ter enviado muitas lições para serem feitas nas férias. Mas, de quebra, contou que a filha leva duas horas diariamente fazendo lições de casa e, três vezes por semana, ainda faz acompanhamento psicopedagógico por indicação da escola, por apresentar "dificuldades na alfabetização".

Fico penalizada com a vida que essa menina (como muitas outras) está levando. Quando será que ela brinca? Brincar é uma coisa que, até os seis anos, a criança deveria fazer o tempo todo.

O ensino formal de leitura e escrita e o trabalho com números podem ser iniciados aos sete anos sem prejuízo algum para a vida escolar futura dessas crianças. Por que tanta pressa? Saber ler, escrever e contar antes dos seis, sete anos não significa absolutamente nada.

O que significa muito no futuro desenvolvimento do chamado processo de letramento é a criança aprender, desde bebê, o prazer da leitura. Contar histórias para ela, dar livros bonitos para ela brincar e "ler", conversar bastante com ela para que amplie seu vocabulário, ouvir com atenção as histórias que ela gosta de contar e brincar com os sons das palavras são alguns exemplos de como os pais podem ajudar no desenvolvimento de seus filhos.

Mas sem pressão, por favor! As crianças agradecem.

ROSELY SAYÃO é psicóloga e autora de "Como Educar Meu Filho?" (Publifolha)

As crianças hoje são mais inteligente que as do passado?


É normal você ouvir por ai que hoje as crianças já sabem mexer em tudo, sabe mexer num DVD, computador entre outros, e comparamos as nossas crianças as crianças do passado falando que as de hoje sabem fazer milhares de coisas.

Mas será mesmo?

Risco de Autismo é maior do que se pensava em famílias já afetadas


WASHINGTON, EUA — O risco de uma criança sofrer de autismo é maior do que se pensava até agora quando um ou mais de seus irmãos mais velhos já padecem desta complexa síndrome, de acordo com uma nova estimativa publicada nesta segunda-feira nos Estados Unidos.

Esta probabilidade, que era considerada de 3 a 10% antes desta pesquisa é, na realidade, de 18,7%, segundo revela este estudo realizado por cientistas da Universidade da Califórnia em Davis e com a participação do Instituto M.I.N.D.

Reflexão: Evite PUNIÇÃO


Evite punição:
ela não instala comportamentos desejados e gera sentimentos aversivos, tais como:
raiva, agressividade, medo, depressão, ansiedade, angústia, insegurança, baixa autoestima etc.
Produz também sentimento de culpa no agente da punição.

(Hélio Guilhardi)


Reflexão



"...a criança deixa de ser um objeto a ser conhecido, reconquistando seu lugar de sujeito e autora no mundo em que se encontra estabelecida. Sendo sujeito, a criança não pode permenecer sem voz, e é no diálogo com o outro que ela mostra a indissociabilidade entre a forma e conteúdo da sua exintência ativa no mundo."

Solange Jobim

Diogo Mainardi escreve livro sobre paralisia cerebral do filho


"Sou uma excelente babá, o que os americanos chamam de 'soccer mom'. Acompanho meus filhos em todos os lugares. Levo para treinar futebol e fico lá, esperando, no frio."

Essa com certeza não é a primeira imagem que vem à mente quando alguém pensa em Diogo Mainardi, o colunista mais ácido dos anos Lula, aquele que chamava o ex-presidente, entre outras coisas, de gordinho oportunista. Mas é, segundo o próprio, a que melhor define sua vida hoje.

Mainardi, 48, mudou? Em vários aspectos, sim. 2010 foi um ano de abandonos. Abandonou o gosto de escrever sobre política nacional e de interferir no debate do país em uma coluna semanal que teve na "Veja" por quase 12 anos. Abandonou o Rio de Janeiro, onde morava desde 2003.

"Passei a dar ainda mais valor à minha introspecção familiar. Tudo tem dimensão microscópica na minha vida hoje, e meus interesses são bastante pequenos", afirma.