by Hospital Albert Einsten
Cerca de 4% da população mundial sofre de Transtorno Obsessivo Compulsivo. As manias são consideradas doença quando afetam a vida pessoal e profissional.
De seis a dezessete anos. Esse é o tempo médio que
uma pessoa com Transtorno Obsessivo Compulsivo, conhecido como TOC, demora para
procurar ajuda. Pior que isso: boa parte daqueles que têm o problema sofre em
silêncio, com receio e vergonha de expor suas manias ou compulsões. Manias das
mais variadas: tem gente que só sai de casa depois de desligar o gás ou trancar
todas as portas; há aqueles que precisam dispor certos objetos simetricamente
lado a lado, mesmo que a tarefa lhe tome um bom tempo; e há ainda os que têm
pavor de ser contaminados por algum micro-organismo superpoderoso, por isso,
lavam as mãos repetida e constantemente. Esses são apenas alguns exemplos. Em
comum, todos sentem uma ansiedade atroz caso não executem determinada tarefa. É
uma necessidade que se transforma em prisão – aliás, tem quem se isole em casa
por conta da doença.
Segundo dados da Harvard Medical School, cerca de
4% da população mundial sofre do transtorno, que atinge homens e mulheres em
igual proporção. E as manias são consideradas doença quando passam a afetar a
vida pessoal e profissional. Dá para imaginar o quão complicada fica a
convivência com alguém que passa horas a fio tomando banho; que precisa passar
centenas de vezes ao dia pela porta do seu quarto ou que tem a necessidade de
limpar compulsivamente as maçanetas da casa. Vale saber: um artigo publicado no
Journal of the American College of Cadiology revelou que a exposição crônica a
tamanha ansiedade e a outros sentimentos a ela associados, como o medo, aumenta
de 30% a 40% o risco de infarto.
Leia a reportagem completa em: Hospital
Albert Einstein
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