No dia 17 de maio, tive o prazer de participar como
uma ouvinte curiosa, da palestra da psicóloga Rosely Sayão. O tema abordado
foi questões de convivência e conflitos entre alunos.
Como espectadora pude perceber a demanda dos pais
em relação a este tema e fiquei espantada ao ver como os mesmos estão
amedrontados, imaginando que algo possa acontecer a seus filhos no ambiente
escolar.
Escutei diversos relatos, perguntas e dúvidas em
relação ao tema, histórias verbalizadas como: pequenos tiranos, criança
marginal e aquele agressor violento. Fiquei perplexa ao me deparar com
histórias rotineiras e simples sendo transformadas no Caso Casey (menino
australiano).
O tema Bullying, tão exposto pela mídia, alarmou os
pais de forma impressionante e basta algum acontecimento, por mínimo que seja,
que rapidamente a palavra Bullying entra em ação.
Não estou dizendo que não existe bullying, mas sim,
que este tema está sendo banalizado, por pequenas coisas e situações
conflitantes e corriqueiras de convívio entre colegas que sempre aconteceram e
sempre acontecerão, sem ultrapassar os limites das relações civilizadas.
Temos, como pais, a responsabilidade
de avaliar o que realmente ocorre com o filho, escutar a história,
analisar se realmente há necessidade de intervenção de um adulto, além de
debater com a criança formas de solução e ajudá-lo a enfrentar da melhor
maneira essa situação.
"Não prive seus filhos da companhia de colegas diferentes no
comportamento, na idade etc. Esses relacionamentos, mesmo conflituosos, são
verdadeiras lições de vida para eles que, assim, aprendem a criar mecanismo de
enfrentamento, a avaliar riscos e, principalemnte, a reconhecer as situações em
que precisam pedir ajuda." Rosely Sayão
Temos que refletir!!!
Por Simone Siqueira Barbosa
3 comentários:
É verdade, este tema foi e está sendo muito falado e temos que prestar atenção quando o bullyng está realmente acontecendo. Porém sou professora e como prfissional é necessário ficar atentas a determinados comportamentos que hoje podem não ser nada, mas futuramnete... uidar com determinados comportamentos pode evitar
Eu também acredito que o termo está banalizado. Em minha opinião a brincadeira com apelidos que as crianças fazem não é nada sério, sempre irá acontecer. O problema existe quando essas brincadeira começam a isolar ou afetar a criança de maneira muito negativa, deixando-a deprimida.
Leo,
Realmente este é o problema por isso temos que prestar atenção nas brincadeiras, quem a faz e para quem está direcionando. Temos que avaliar o perfil de cada criança e assim interferir, se necessário.
Abraços
Simone
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